Os promotores federais no Brasil estão alertando sobre um conflito entre o povo Mundur que se infiltrou em terras indígenas ao longo da bacia do rio Tabajas, no norte do estado de Bara, e oportunidades de mineração armadas com armas e pistolas.
BRASÍLIA, Brasil – O Ministério Público Federal alertou neste sábado que há confrontos no norte do Brasil entre pistoleiros e Munduk infestados de revólveres e mineiros que se infiltraram em terras indígenas ao longo da Bacia do Rio Tabajas, no estado de Bara.
Funcionários do Ministério Público Federal em Bara disseram à Associated Press que a comunidade Mundur está pronta para defender suas terras, mas está pedindo ajuda. Os promotores concordaram em discutir a situação apenas se citados pelo nome, citando questões de segurança.
O Ministério das Obras Públicas da União pediu o fortalecimento das forças federais na região, mas diz que “nada foi feito ainda”. Não houve comentários imediatos da Fanai, órgão federal responsável pelos grupos indígenas.
“O ministério público está obtendo fotos de tribos pedindo ajuda”, disse um funcionário do Ministério Público em uma entrevista por telefone. “Eles querem resolver seus conflitos sozinhos, mas desta vez estão voltando para nós”.
Vídeos e fotos mostram os dois lados tentando negociar e um helicóptero sobrevoando o local. Os promotores acreditam que o avião está ajudando os mineiros a monitorar as agências governamentais. Os indígenas também tentam descer dos barcos, mas são impedidos.
Segundo relatório ouvido pela AB, há cerca de 80 militantes em Mundur. No entanto, os promotores disseram que o número de mineiros era muito grande.
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