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Juiz Edson Fachin assiste a apresentação de programa do Supremo Tribunal Federal de combate à desinformação no Supremo Tribunal Federal em Brasília, Brasil 18 de maio de 2022. REUTERS/Adriano Machado
BRASÍLIA, 6 de julho (Reuters) – O Brasil corre o risco de enfrentar um incidente mais grave do que o de 1º de janeiro. 6 de 2021 ataque ao Capitólio dos EUA, disse o chefe do Tribunal Eleitoral do país, Edson Fachin, na quarta-feira, antes das eleições presidenciais em outubro.
Suas declarações seguem as últimas pesquisas que mostram o presidente de extrema direita do Brasil, Jair Bolsonaro, atrás do ex-líder Luiz Inácio Lula da Silva antes das eleições. consulte Mais informação
Bolsonaro lançou dúvidas sobre o sistema de votação, sem provas, chegando a ameaçar rejeitar um resultado desfavorável nas eleições. consulte Mais informação
“Podemos experimentar um episódio ainda mais grave do que o ataque de 6 de janeiro ao Capitólio”, disse Fachin em uma apresentação no Wilson Center, em Washington.
Fachin também alertou que não aceitará qualquer interferência no processo eleitoral. O envolvimento das Forças Armadas do Brasil na corrida presidencial tem que ser cooperativo e nunca deve estar interferindo, disse ele.
No início deste ano, a Justiça Eleitoral criou uma comissão de transparência com representantes de diversas instituições públicas, inclusive militares, para garantir maior segurança ao processo eleitoral.
Os líderes militares disseram amplamente que as Forças Armadas respeitarão qualquer resultado eleitoral. Ainda assim, alguns oficiais militares ecoaram os comentários de Bolsonaro sobre potenciais fraquezas no sistema eleitoral do Brasil. consulte Mais informação
“Evidentemente, não vamos aceitar esse tipo de circunstância. Colaboração sim, intervenção nunca”, disse Fachin.
Reportagem de Ricardo Brito; Escrito por Peter Frontini; Edição por Chris Reese
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