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BRASÍLIA, 16 Mai (Reuters) – A dívida do governo brasileiro como parcela do Produto Interno Bruto caiu para 78,5% em março, o menor nível em quase dois anos, com receitas melhores em estados e municípios levando a um novo superávit primário para o mês.
Isso se compara a uma dívida bruta de 79,2% do PIB em fevereiro, o melhor resultado desde abril de 2020 (78,4%), quando o país começava a ser atingido pela pandemia de coronavírus.
O crescimento da receita, ajudado por um aumento nas commodities, elevou o orçamento do governo, enquanto os gastos não cresceram no mesmo ritmo devido a um teto constitucional de gastos.
O superávit do setor público excluindo pagamentos de juros atingiu R$ 4,3 bilhões (US$ 846,54 milhões) em março, o que levou a um superávit equivalente a 1,37% do PIB nos 12 meses.
Os estados e municípios brasileiros registraram superávit de R$ 11,9 bilhões no mês, mais uma vez beneficiados por maiores repasses do governo federal e maiores receitas com combustíveis.
As empresas estatais registraram superávit de R$ 242 milhões e o governo central, déficit de R$ 7,8 bilhões.
Os números, divulgados com atraso devido à greve dos funcionários do banco central, também mostraram um resultado nominal, que inclui o pagamento de juros da dívida pública, de um déficit de R$ 26,5 bilhões em março.
O déficit nominal em 12 meses caiu para 3,15% em março, ante 3,38% em fevereiro.
($ 1 = 5,0795 reais)
Reportagem de Marcela Ayres; edição por Jonathan Oatis
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